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ESCLEROSE MÚLTIPLA: Conscientização favorece busca por qualidade de vida e (re)inserção no trabalho

Uma fadiga intensa, que causa incapacidade momentânea de exercer uma atividade.Esse é um dos principais sintomas da esclerose múltipla (EM), doença autoimune que afeta 2,5 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são cerca de 35 mil, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), mas apenas um terço teve o diagnóstico da doença e está em tratamento. O cansaço é ainda maior quando o paciente não tratado se expõe ao calor ou faz esforço físico intenso. Outros sintomas podem ser alterações fonoaudiológicas, visão embaçada ou dupla, perda de equilíbrio, tremores, vertigens, náuseas, falta de coordenação, fraqueza geral, dormência em partes do corpo e transtornos cognitivos.


De acordo com pesquisa realizada pelo Centro de Inovação Sesi RJ em Higiene Ocupacional, ligado à Firjan, com apoio da Roche, cerca de 40% dos pacientes diagnosticados com a doença estão desempregados. A mesma pesquisa identificou que, para os que estão trabalhando, fatores como o controle da doença, tratamentos de apoio adequados e a flexibilidade de horários foram fundamentais para a manutenção do emprego. Desse universo, dois terços relataram adaptações nos locais de trabalho, como rampas de acesso para cadeirantes. Ao contrário do que muitos pensam, a EM não está relacionada ao envelhecimento. Ela acomete principalmente mulheres (dois terços dos diagnósticos), com idades entre 20 e 40 anos. São pessoas que estão entrando no mercado de trabalho ou em plena ascensão na carreira, que muitas vezes acabam precisando parar de trabalhar e passam a depender de auxílio-doença ou se aposentam precocemente, com rendimentos muito aquém do que poderiam alcançar: a média de aposentadoria é inferior a dois salários mínimos.


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