A retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal crônica que acomete a mucosa que reveste o cólon e o reto. Não costuma afetar toda a parede intestinal e raramente atinge o intestino delgado.
A faixa etária mais acometida são os menores de 30 anos e entre 50 e 60 anos e tem como fatores de risco a história familiar, dieta pobre em fibras, consumo excessivo de gordura animal, deficiência de vitamina D, sedentarismo e uso indiscriminado de anti-inflamatórios não hormonais.
Sintomas e causas
A retocolite ulcerativa manifesta-se através de uma variedade de sintomas, que podem variar de leves a graves, incluindo cólica, diarreia com sangue e muco, cansaço, perda de apetite e de peso.
A etiologia da doença é multifatorial, envolvendo predisposições genéticas, desregulação do sistema imunológico, e dieta inadequada.
Embora a causa exata permaneça desconhecida, a interação desses fatores sugere que o sistema imunológico do paciente ataca erroneamente as células do próprio intestino, levando à inflamação e a outros sintomas.
Estilo de vida
· Faça uma lista dos alimentos que possam estar associados com o aparecimento das crises e tente evitá-los;
· Evite ingerir bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína;
· Faça atividades físicas regularmente e evite ganhar peso, pois a obesidade é uma vilã na retocolite ulcerativa e pode inclusive reduzir a ação da medicação;
· Não fume;
· Procure ajuda especializada quando julgar necessário e adote em sua rotina algumas técnicas como relaxamento, meditação, yoga, entre outras;
· Sempre vá às consultas médicas;
· Evite o uso de anti-inflamatórios não hormonais, usados para o tratamento da dor, febre e inflamações. Sempre pergunte ao seu médico sobre o uso de outras medicações além das prescritas para tratar as DIIs;
· Localize banheiros no seu destino e ao longo do caminho;
· Converse com seus amigos e familiares sobre que tipo de apoio você pode precisar quando estiver fora de casa;
· Cultive e aumente seus relacionamentos interpessoais que estão associados com bem-estar emocional e felicidade. Não deixe que a doença controle sua vida, mas controle a doença por meio de atitudes positivas e com a orientação do seu médico e de outros profissionais que o acompanham.
Estratégias de tratamento
A maioria dos pacientes é tratada com medicações que inibem a inflamação (mas nunca se deve usar anti-inflamatórios comuns, que podem piorar o quadro) e imunossupressores alguns casos, antibiótico.
Existem diversos tipos de medicamentos que o médico pode prescrever, lembrando que o tratamento é individualizado, variando conforme os sintomas apresentados e o grau da doença. Há casos em que a cirurgia pode ser indicada.
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